segunda-feira, 19 de março de 2018

Apometry System e relacionamentos


            

                Relacionamentos antes de tudo são trocas. Trocas de informações afins, experiências e impressões. Aceitamos mais facilmente o que já temos em nós mesmos, seja por receber de nossos pais por criação ou genética, seja por outras trocas ou aprendizados ao longo da vida, mas o fato é que aceitamos aquilo que nos traz boas memórias ou nos é reconhecível e tendemos a rejeitar o desconhecido ou que nos traz memórias de dor. 
                         Nos relacionamentos trocamos conjuntos de informações e nunca uma informação pura. No que toca aos seres humanos não sabemos separar informações pelo simples fato de que nossa percepção usa 5 sentidos estudados e mais dois só aceitos por chineses e indianos (os chakras). Assim desde o ventre percebemos vibrações, emoções e reações de nossa mãe e reagimos a ela. Na infância recebemos sem filtro, quase que por osmose tudo o que está na nossa volta. Se nossos pais brigam e nos abraçam e beijam então afeto contém brigas na informação. Isso ficará em nós salvo de passar pelo crivo do que alguns na psicologia chamam de ego e que os filósofos e cientistas modernos chama de consciência. Esta consciência, neste caso específico, seria nosso eu questionador. Muito se discute sobre a natureza da consciência, mas neste texto não é nosso objetivo (o que levaria oras e muitas letras, demais para um blog). Assim se percebemos que brigas não tem relação com afeto então nos libertamos deste condicionamento. Mas compreenda que pela simples congnição, ou por observar ou alguém nos dizer que estas duas coisas não são relacionadas não significa que somos capazes de extirpar isso de nosso âmago. Precismos de algo que nos faça vivenciar em tantas dimensões e sensações e informações quanto possível este novo fato que nos trará e fixará a nova informação. No Apometry desenvolvemos técnicas para que isso ocorra e você sozinho possa remover a associação de informações que geram o condicionamento e experienciar a nova informação com a intensidade necessária para ter o condicionamento correto. Já o apometrista sistêmico formado poderá ajudar pessoas que não detêm a técnica a fazer esta distinção e evoluírem da situação condicionante para uma nova reordenando as informações existentes.

               Muitas pessoas ao termino de uma relação ficam projetando suas experiências nos possíveis ou nas novas relações gerando uma grande confusão. Somando tudo o que vivenciaram, como se a nova pessoa ou possível nova pessoa fosse conter em si as mesmas informações que a anterior e por consequência ter os mesmos resultados, o que é humanamente impossível. Não existem duas pessoas iguais no mundo. Nem gêmeos e nem clones seriam iguais, porque mesmo tendo a mesma matriz genética eles respondem e aprendem com o mundo cada uma sua maneira. O clima, o que nos cerca, época que nos cerca, a mídia, amigos, enfim, tudo nos influencia e somamos a isso o resultado da nossa reação a esta influencia. Um exemplo sobre gêmeos é um gostar de rosa e outro de verde, mesmo que tenham sido criados pelos pais e compartilhem de uma gama enorme de informações basta que um veja uma vitrine e neste momento sopre uma brisa agradável lhe trazendo a sensação de que as coisas são leves e agradáveis para que defina em sua mente que tudo ligado ao que viu na vitrine é agradável. Quando falo observou, significa o pequeno lugar onde seu foco pousou e nada mais ao redor. Pode ser a cor, o desenho, uma roupa, um tênis, pouco importa, o que importa é o fato de ter chamado nossa atenção. Assim nosso gêmeo tem esta experiência, em compensação seu irmão não tem. Assim duas pessoas iguais em 100% não existem. 

                       Paixão, atração e amor! Estas 3 palavras dão discussões intermináveis entre cientistas, psicólogos e todas as pessoas num geral. O fato é que vamos sentir uma coisa ou outro dependendo do numero de conexões que fazemos. Assim podemos viciar na reação que temos a alguma pessoa (reação química como arrepios, libido e outras) e nos apaixonar até que esta reação de tanto se repetir cai em apatia. Não é diferente de alguém que mesmo tendo compaixão, numa guerra é obrigado a matar e matar. Vai ser uma tortura no inicio, mas com o tempo amortece e banaliza. Para muitos médicos, de tanto contemplarem a morte, ela se torna algo banal e sem nenhuma dor emocional. Dalai Lama ensina seus monges a meditarem a morte e no budismo tibetano (vide a obra Viver e Morrer no Budismo Tibetano) é muito comum levarem os pequenos monges para muitos funerais até que compreendam que a morte é algo tão natural como se alimentar ou respirar. 
                      A atração é algo que pertence ao reino da física, para depois vir a química. Temos informações afins, mesmo que inconscientes (o que não as torna inexistentes). Assim temos comportamentos, damos sinais, emitimos vibrações em códigos sutis, sons e como uma abelha fazendo a dança do acasalamento sem ter nenhuma abelha por perto, ficamos "online" no que foi chamado de Grande Campo. Quando outras informações semelhantes e compatíveis surgem no nosso radar somos atraídos para elas como moscas para luz azul. Estas informações tem várias camadas (aprendemos a perceber cada camada no módulo 1 do curso) e como um perfume com notas de cabeça, corpo e fundo, ou uma música, as pessoas se atrairão pelas camadas que chegam primeiro ou que revelamos (nossas máscaras), mas aos poucos as demais camadas são percebidas a nível consciente ou inconsciente e descobrimos que atraímos este coquetel de coisas. Imagine uma pessoa que cresceu ouvindo que aparência é tudo, a sociedade diz para ela que a beleza perfeita é inalcançável, assim ela buscará esta beleza, mas não conseguirá se aceitar porque houve o dia todo que por mais bela que esteja, este ideal é impossível. Esta pessoa atrairá outras pessoas que aprenderam a mesma coisa e estão buscando no outro esta beleza, mas se depararão com tudo o mais que vem com qualquer ser humano, incluindo a frustração de que a beleza perfeita não existe e o resultado desastroso disso são relações vazias, mais frustrantes e de duração previsível. Esta mesma pessoa se chegar num apometrista sistêmico terá suas informações analisadas e além de ser orientada de como aprender sobre sentirmos reais também terá removido de si a condicionante de que só será aceita por sua aparência.
                Já o amor...ah, o amor... Aprendemos ele de diversas formas, mas algumas pessoas sequer sentiram isso em suas vidas, pois a sensação do amor é resultante de como reagimos a determinados estímulus e informações. Como o chakra do coração é na verdade nosso tímo que está bem perto do pulmão, uma das principais sensações do amor é o ar realmente entrando nos pulmões, paz, desafogo. Não há euforia e nem pensamentos repetitivos, só paz. Para amar precisamos aprender a sentir. Tem relação direta com o perceber e quanto mais aguçada for a sua capacidade de sentir e perceber, maior será sua capacidade de amar. Quando aprendemos o que é amar, percebemos esta sensação a ponto de memorizar, e repetir, assim uma pessoa que não sabe nunca sentiu ou confunde amor com outras sensações poderá aprender na apometria de sistêmas. 
                     Sobre pessoas que passam na nossa vida, publicarei em outro post, por hora basta dizer que aprendemos com cada troca do que não sabemos aceitando o que não nos apavora e isso traz evolução!

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